Talvez nós, adultos,
Para sermos mais felizes,
Deveríamos esquecer
Da vida as cicatrizes
E SONHAR!
Pois o sonho nos projeta
Longe, muito mais além
Do restrito horizonte,
A jaula que nos retém...
Talvez nós, adultos,
Com trabalho e esperança
Resgatemos do passado
A nossa própria criança
PARA BRINCAR!
Pois brincando é que se inventa
A si mesmo e ao mundo
E se nada no mar da vida
Entre o raso e o fundo.
Talvez nós, adultos,
Já tenhamos perdido a fé,
Dominados pelas sombras
Da cabeça até o pé.
VOLTAR A ACREDITAR!
Pois sem a fé nada acontece,
A flor não desabrocha
E nem a água rompe
O seio duro da rocha...
Talvez nós, adultos,
Perdemos a nossa razão
Toda vez que não ouvimos
A voz do coração
Que fica repetindo,
Qual sino a badalar,
Que é na alma da criança
Que cada um encontra
O seu refúgio,
O SEU LUGAR!
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